ツ•●αмσя є ѕє∂υçãσ●•ツ
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Amor próprio
Amor próprio é quando a gente aprende trocar a palavra "disponível" pela frase "fui cuidar de mim".
Pra que falar, se sempre falamos por eles?
Pra que se preocuparem conosco, se vestimos essa palavra com todas as letras possíveis?
Mania de luzinha verde, exatamente a mania que mulher, quando entra em alguma relação, tem. Luzinha verde do "disponível". Deixamos de ir pra academia se a hora da academia coincidir com o único horário que o veremos. Chegamos atrasadas em compromissos pra ficar mais alguns minutos dando aquele beijo de despedida que sempre quer ser beijo de início. Até sorrir diferente a gente aprende. Aprende viver o outro. E isso acontece involuntariamente com todas. Posso afirmar com quase toda certeza que nenhuma mulher pode dizer que nunca se encaixou nas características descritas acima.
Já leu o prefácio de algum livro? É todo encantador e promissor. Se o prefácio for bom, o livro poder ter até mil e quinhentas páginas ou mais, que animaremos ler. O problema é quando o livro é só um prefácio. E ai, quanto mais enrolado e bonito o prefácio parece, mais de todas aquelas coisas que em resumo, somos nós mesmas, vamos abrindo mão. Queremos tanto o primeiro capítulo, o segundo, o terceiro, etc que vamos indo, ficando, engolindo. Só que uma hora, na maioria das vezes uma coisa mínima, nos acorda. E ai, a gente até lembra das tais voltas que o mundo dá, e a única coisa que conseguimos pensar é: "Foda-se!"
E ai a gente descobre que amor próprio é coisa rara e que de vez em quando a gente não tem. Mas, que ainda bem, Deus não nos deixa morrer sem.
AMORR
MEDO E ENCANTO
Não consigo imaginar as coisas de forma diferente. Não que eu não tenha tentado várias e várias vezes compreender o meu confuso coração. Eu já desisti de tentar comandá-lo. Por mais que eu tente não consigo pensar nisso tudo sem envolver amor. Isso tudo me dá medo e me encanta ao mesmo tempo. Quero que você entenda que nem sempre tudo o que eu sinto faz sentido pra mim também. Que o amor pode significar muito mais, mesmo que os sentimentos não se encaixem perfeitamente. Quando não queremos falar sobre o que sentimos é o momento em que isso não sai da nossa cabeça, nem por um instante sequer. E isso nos atormenta, demais.
ILUSÃO E OUTRAS REALIDADES
Já me chamaram de fria, louca e tudo mais que se pode dizer de alguém que não sabe o que deve sentir. Era tão estranho que me perdia entre todos os sentimentos que me preenchiam por dentro. Eu já cheguei ao ponto de desejar não sentir mais nada. Como se adiantasse. A realidade faz questão de jogar na nossa cara o quanto nos iludimos com tudo. Finalmente eu passei da fase de me importar. Eu nunca esqueci a forma como você me fez sentir coisas que eu nunca pensei que fossem possíveis de se sentir. E foi tentando fugir de tudo isso que eu encontrei o maior de todos os sentimentos. Só negamos até quando conseguimos suportar.
Alguma solidão, alguma desilusão é necessária, pra que saibamos onde estamos, o que sentimos e o que queremos. E provocar uma desventura dessas na vida de outra pessoa às vezes torna-se primordial, pra que saibamos o quanto valemos e o que significamos.
O amor chega em uma hora e eu ainda não consegui comer, escolher a roupa, arrumar minha franja, decidir se já posso amar. O amor chega em uma hora e vai quebrar meu gesso mas eu não decidi se os ossos já estão bons o suficiente. Mas ele vai chegar com trinta martelos e eu vou estar esperando, forte e decidida, pra receber a porrada. E o ar que vai entrar. E mais dor. E o ar que vai entrar. E quem sabe então alguma felicidade, já que fui corajosa. Quem sabe a felicidade seja a harmonia entre a dor e o ar que entram pelos poros que temos coragem de abrir? E quem sabe só o amor seja o martelo possível?
AMAR BONITO
Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar:
Aprendam a fazer bonito seu amor.
Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito.
Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.
Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender...
Tenho visto muito amor por aí.
Amores mesmo: bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva.
Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos.
Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção.
Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.
Aí, esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais, de repente se percebem ameaçados e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem, rotinizam,descuidam, reclamam, deixam de compreender, necessitam mais do que oferecem, precisam mais do que atendem, enchem-se de razões.
Sim, de razões.
Ter razão é o maior perigo no amor.
Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão.
Nem queira!!!
Ter razão é um perigo: em geral, enfeia um amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada.
Amar bonito é saber a hora de ter razão.
Ponha a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro a maior beleza possível?
Talvez não.
Cheio ou cheia de razões, você separa do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.
Quem espera mais do que isso sofre e, sofrendo, deixa de amar bonito.
Sofrendo, deixa de ser alegre, igual, irmão, criança.
E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia.
Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama.
Saia cantando e olhe alegre.
Recomenda-se: encabulamentos, ser pego em flagrante gostando, não se cansar de olhar e olhar, não atrapalhar a convivência com teorizações, adiar sempre se possível com beijos 'aquela conversa importante que precisamos ter', arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida.
Para quem ama, toda atenção é sempre pouca.
Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda a atenção possível.
Quem ama bonito não gasta tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.
Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine cheia de brinquedos dos nossos sonhos); não teorize sobre o amor, ame.
Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.
Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade, abrir o coração, contar a verdade do tamanho do amor que sente; não dar certo e depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito).
Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabiamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser.
Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs.
Falando besteiras, mas criando sempre.
Gaguejando flores.
Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil.
Revivendo os caminhos que intuiu em criança.
Sem medo de dizer eu quero, eu estou com vontade.
Deixe o seu amor ser a mais verdadeira expressão de tudo que você é.
Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto.
Não se preocupe mais com ele e suas definições.
Cuide agora da forma do amor:
Cuide da voz.
Cuide da fala.
Cuide do cuidado.
Cuide de você.
Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.
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A DESPEDIDA DO AMOR
A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, lógicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a "dor-de-cotovelo" propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...
E só então a gente poderá amar, de novo.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Adolescente
“As 3 horas da manhã, ele liga.
— Hey, amor.
Com uma voz de sono, e aparentemente raivosa.
— Que é cara? São 3 horas da manhã, eu estava dormindo.
— Ah, me desculpa atrapalhar, vou desligar ta?
Tu tu tu…
As 4 horas da manhã, ele novamente liga.
— Hey, hey, não desligue
— Puta que pariu velho, estou cansada, andei muito contigo hoje, quero dormir.
— Mas é que…
— Mas o que?
Ele fica em silêncio, e solta um grande suspiro.
— Então cara, vai dizer ou não? Vou desligar, Tchau.
— Não, não desliga, eu tenho uma coisa pra te dizer.
Com uma voz sonolenta ela diz:
— Fala logo, quero dormir
— Então, ultimamente nós temos conversado tanto, hoje mesmo, fomos no cinema, tomamos sorvete juntos… Lembra, você deixou um pouco de creme escapar da tua boca, e ficou tentando limpar com a língua, não conseguiu, e nós dois olhamos um pro outro e rimos muito?
Ela quase dormindo responde.
— Lembro
— Lembra de nós dois no cinema, dando pipoca um na boca do outro, dai você colocou a pipoca entre os seios olhou pra mim e falou “Pega?”, ah, se você soubesse a vontade de pegar que eu fiquei…
Ela já não respondia mais.
— E agora, estava pensando, acho que deixei alguma coisa contigo, acho que deixei meu coração ai, devo ter esquecido, pois ando sempre muito descuidado. Mas saiba, que mesmo que você o jogue fora, mesmo que você o maltrate, eu vou te amar, sempre vou te amar.
A linha fica muda por alguns minutos, e então ele resolve falar.
— Acho que você dormiu, e não ouviu nada disso, ainda bem, não teria coragem pra dizer tudo isso novamente, me desculpa por te acordar, me desculpa por encher teu saco as…
Ele olha no relógio
— 4:32 da manhã, me desculpa por tudo que um dia já te fez mal. E agora eu vou desligar para não gastar a bateria do teu celular, daqui a pouco é um novo dia, você vai precisar, tchau pequena, te amo muito.
Tu tu tu…
Mas o que ele não sabia, era que ela estava aguardando esta ligação, o que ele não sabia era que ela ainda estava lá, ouvindo tudo e sorrindo.”
— Hey, amor.
Com uma voz de sono, e aparentemente raivosa.
— Que é cara? São 3 horas da manhã, eu estava dormindo.
— Ah, me desculpa atrapalhar, vou desligar ta?
Tu tu tu…
As 4 horas da manhã, ele novamente liga.
— Hey, hey, não desligue
— Puta que pariu velho, estou cansada, andei muito contigo hoje, quero dormir.
— Mas é que…
— Mas o que?
Ele fica em silêncio, e solta um grande suspiro.
— Então cara, vai dizer ou não? Vou desligar, Tchau.
— Não, não desliga, eu tenho uma coisa pra te dizer.
Com uma voz sonolenta ela diz:
— Fala logo, quero dormir
— Então, ultimamente nós temos conversado tanto, hoje mesmo, fomos no cinema, tomamos sorvete juntos… Lembra, você deixou um pouco de creme escapar da tua boca, e ficou tentando limpar com a língua, não conseguiu, e nós dois olhamos um pro outro e rimos muito?
Ela quase dormindo responde.
— Lembro
— Lembra de nós dois no cinema, dando pipoca um na boca do outro, dai você colocou a pipoca entre os seios olhou pra mim e falou “Pega?”, ah, se você soubesse a vontade de pegar que eu fiquei…
Ela já não respondia mais.
— E agora, estava pensando, acho que deixei alguma coisa contigo, acho que deixei meu coração ai, devo ter esquecido, pois ando sempre muito descuidado. Mas saiba, que mesmo que você o jogue fora, mesmo que você o maltrate, eu vou te amar, sempre vou te amar.
A linha fica muda por alguns minutos, e então ele resolve falar.
— Acho que você dormiu, e não ouviu nada disso, ainda bem, não teria coragem pra dizer tudo isso novamente, me desculpa por te acordar, me desculpa por encher teu saco as…
Ele olha no relógio
— 4:32 da manhã, me desculpa por tudo que um dia já te fez mal. E agora eu vou desligar para não gastar a bateria do teu celular, daqui a pouco é um novo dia, você vai precisar, tchau pequena, te amo muito.
Tu tu tu…
Mas o que ele não sabia, era que ela estava aguardando esta ligação, o que ele não sabia era que ela ainda estava lá, ouvindo tudo e sorrindo.”
Vou dar paz para o ♥
Quem sabe um dia vc possa dar valor a quem um dia realmente te amou.E quantas vezez apertou o ♥ vendo sua fotos de um grande amor.
Mas aprendi que o verdadeiro amor é o amor sem sofrimento
E resolvi da paz para meu ♥ do que sofrimentos.
Mas aprendi que o verdadeiro amor é o amor sem sofrimento
E resolvi da paz para meu ♥ do que sofrimentos.
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